O Sexto Sentido ]20 Anos[
I see dead people
Fácil de adivinhar qual o filme, certo?
Especialmente quando se intintula o post com o nome do filme...
Eu também conseguiria adivinhar o filme só com esta citação.
Nem precisava de o ter visto.
E realmente não o tinha visto até há uns dias.
Que falha, bem sei.
Mas o momento chegou, e consegui finalmente dar atencao a este filme.
Ainda existem muitas mais falhas para colmatar mas não há vida que chegue para ver tudo o que de bom há para ver.
Já me conformei.
Adiante.
Então não é que estamos em 2019 e parece que os filmes que saíram em 2019 fazem 20 anos?!
Uau.
Matemática, hein?
E como é que eu obtive esta informação?
Não foi porque andasse tão desocupado na vida para me dedicar a estes pensamentos arbitrários.
Não, não.
Explica-se bem: sigo um podcast ]mais um[ sobre filmes ]e não é o único[, e a malta decidiu fazer uma lista chamada 9 From '99.
Nove filmes de 1999, mas não necessariamente os melhores para a malta do podcast.
São sim, filmes que para eles foram importantes.
O primeiro filme escolhido foi ]felizmente[ o The Sixth Sense que ainda não tinha visto, e assim calhou mesmo bem para me obrigar a vê-lo.
E que grande filme que foi!
Aquele final...
Arrepios.
Ar-re-pi-os!!
Muito haverá para dizer sobre o filme, mas eu não fui talhado para longas dissertações, por isso cingir-me-ei a aspectos do filme que ficaram comigo.
Como não começar logo por elogiar o miúdo, o H.J. Osment?!
Que actor! Carambas.
E o miúdo tinha só 10/11 anos!
Geração 88, claro está.
E este filme nem foi caso único, nos outros filmes em que participou foi também Actor com um A bem grande.
Outro aspecto que também me ficou na memória foi o jogo de "proporções constantes" entre o adulto ]B.Willis[ e a criança ]HJO[.
Se por um lado temos a diferença óbvia de tamanhos e idades nas várias cenas entre os dois, por outro lado temos o mesmo nível de pensamento que os dois usam nos diálogo,s que faz com que a diferença adulto/criança se esbata ]jogos de diálogos com frases curtas, questões constantes, temas sombrios, o miúdo sempre com respostas à altura...[.
Gostei também de ver um Bruce Willis mais novo e com uma técnica de representação que me pareceu mais apurada.
O olhar parecia estar sempre no timing certo, ora a focar ora a desfocar do miúdo.
Foi bom ver um B.Willis sem cenas de acção e com cenas muito à base de estar e dialogar com um miúdo.
B.Willis no auge do que já deu ao cinema, bem superior aos Yippee ki-yays de outras andaças.
]Nada contra os Yippee ki-yays, claro. Via isso tudo outra vez.[
Creio que isso também se deverá bastante ao estilo de realização de Shyamalan, que, imagino eu, tentará evidenciar isso no personagem do B.Willis para lhe dar mais presença.
Ou então não, e isto sou eu para aqui a pôr palha.
Vi este filme há uns dias quando estava um frio nada agradável.
E obviamente que o filme tinha de entrar em concordância com esta aura fresca e fazer do Frio um elemento relevante.
Este foi a parte 1/9 da mini-maratona de homenagem a 99.
Quem quiser participar nesta lista é só acompanhar os moços aqui aos 53 minutos, mais coisa menos coisa.
Do you know why you're afraid when you're alone?
I do.
I do.