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Carta Fora Da Manga

Um espaço de coisas para dactilografar e hiperligar a gosto.

Carta Fora Da Manga

Um espaço de coisas para dactilografar e hiperligar a gosto.

Matrix ]20 Anos[

matrix.jpg

 

Continuo o desafio sugerido pelo Filmspotting.

 

Só vi o Matrix quando saiu em 1999 e não sou muito adepto de rever filmes: há tanta coisa boa para ver por aí que tento não repetir.

Mas a oportunidade surgiu e foi tempo de quebrar com o hábito, e consequentemente irá ser a vez de terminar a trilogia e ver alguns extras.

 

Enquadrando o filme...

 

O Matrix foi o quinto filme mais visto de 1999.

 

Foi um marco na altura, com todas as questões que levantava e os efeitos especiais usados que eram do melhor que se fazia, e ainda hoje é bastante discutido e referenciado em conversas.

 

Mas será que ainda faz sentido vê-lo agora como fazia em '99?

 

This is your last chance. After this, there is no turning back. You take the blue pill - the story ends, you wake up in your bed and believe whatever you want to believe. You take the red pill - you stay in Wonderland and I show you how deep the rabbit-hole goes.

 

Lá tive eu que tomar o comprimido vermelho. 

 

Tanto tempo após vê-lo pela primeira vez, foi obrigatoriamente uma experiência diferente.

Tinha que ser. Vi-o bastante novo.

 

Como me lembrava relativamente bem do fio condutor da história, pude agora prestar atenção a pormenores e diálogos que há 20 anos não percebia.

 

Deu para perceber alguma da profundidade que os argumentistas incluíram, como as questões filosóficas e existenciaistas que são o cerne deste filme.

 

O filósofo Jean Baudrillard afirmava no seu livro Simulacra and Simulation que vivemos num mundo simulado ]fiquei com interesse em ler este livro[, e pelo que li foi uma das inspirações para o filme e ]Easter Egg alert[ o livro dele teve até lugar de destaque na "casa do Neo".

Ironicamente ou não, o filósofo não apreciou a trilogia e teceu-lhe até críticas.

 

Além de agora eu ter mais maturidade e conseguir desenrolar o novelo das várias questões colocadas pelos personagens, também os irmãos Wachowski  ]que são os realizadores[ mudaram de género, e não dá para deixar de reparar no quão isso pode estar ligado a alguns momentos no filme que nem me passou pela cabeça pensar antes.

 

Destaco o principal momento que é quando a Trinity beija o Neo morto e ele volta à vida.

Faz tocar alguma campainha?

Faz lembrar algum conto infantil mas de papéis trocados?

 

Entretanto os irmãos fizeram mais alguns filmes, dos quais destaco o Cloud Atlas que tenho de rever, pois nao percebi patavina do fime quando saiu.

 

O que é a realidade?

O que é ficção?

 

Estas são claro duas das questões no filme que podem saltar mais à vista.

 

Mas só a inclusão dessas questões poderia não fazer deste filme um filme de culto.

Este filme & trilogia foram bem mais que isso: são uma soma de questões essenciais e  efeitos especiais que eram de topo à época.

 

Muito há a dizer sobre este filme, mas após o rever só posso destacar o que a experiência me trouxe.

 

Que um filme destes merece ser visto mais que uma vez, pois as suas várias camadas merecem ser descobertas e uma única vez para isso não chega.

Viver sem questões não é uma experiência interessante, e este filme traz-nos questões que cheguem, e as respostas que conseguimos dar ou até mesmo que outros conseguem fornecer, nem por isso nos esclarecem.

 

Cada vez que vejo um filme assim tão marcante gosto imenso de ler ou ouvir algum podcast sobre a interpretação do filme por outras pessoas.

 

É algo que recomendo vivamente a todos pois para mim enriquece a experiência.

 

Este foi o segundo filme de 9 de '99 do desafio do Filmspotting e o episódio pode ser ouvido aqui.

 

Uma fonte deste post foi:

https://www.quora.com/What-relationship-if-any-exists-between-The-Matrix-and-Jean-Baudrillards-Simulacra-and-Simulation

 

Para Onde Vão Os Guarda-Chuvas

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Começo por fazer uma declaração de intenções:

 

Queria tanto ter gostado mais de ler Para Onde Vão Os Guarda-Chuvas.

Espero sempre que um livro do Afonso Cruz me dê mais do que aquilo com que fiquei depois de ler o Guarda-Chuvas.

 

O Afonso é um escritor com uma imaginação e relação com a escrita invejável.

Sabe usar metáforas de uma forma tão bonita, tem frases lindíssimas que ficam na retina e me fazem sempre pensar : 

"- Tao simples, tão bonito... Porque é que eu não pensei nisto desta forma antes?!" 

 

A escrita do Afonso consegue ser maravilhosa a espaços muito regulares, e chega a ser extravagante até.

 

Infelizmente no Guarda-Chuvas tudo isso não me chegou.

 

Nenhuma das personagens me fascinou e não achei o tema interessante.

Quando finalmente foi inserida a questão dos Guarda-Chuvas, senti também que a ligação entre o título e a narrativa foi forçada.

 

No entanto, sendo um livro escrito por alguém com tanto talento consigo facilmente perceber que existam muitos leitores que adorem o Guarda-Chuvas, e que para estes o livro seja muito bom.

 

Sei que a minha opinião destoa da maioria pelo que fui lendo no Goodreads, pena que para mim não tenha sido também o caso.

Provavelmente fui eu que não tive sensibilidade suficiente para apreciar a beleza do livro, como muitas vezes ]me[ acontece.

Nem sempre os livros se relacionam connosco nem nós com eles, por melhores que eles e nós sejamos como livros e leitores. 

 

Estranhei sempre as histórias do livro; nunca se entranharam como algo bonito de ler.

 

“- Como não falas, ouves mais. Isso é que faz a sabedoria. Os homens deviam ser mudos até certa altura e depois rebentavam. Seria uma coisa ensurdecedora. Um homem explodir toda a sabedoria que havia acumulado durante uma vida.” (Pág. 154).

 

Creio que não tenho expectativas altas antes de ler um livro do Afonso, sei bem que tenho com os seus livros uma relação de altos e médios: já gostei muito de alguns dos seus livros e já achei alguns livros razoáveis.

 

Também tenho dizer que não gostei das ilustrações, mas se calhar isso já sou eu a embirrar.

 

Vou agora procurar mais um livro dele para ler, que ainda devo ter muitas coisas boas dele para encontrar!

 

 

Notorious RBG

rbg.jpg

 

 
 
Tive que partilhar este documentário.
 
 
Foi a melhor coisa que vi este ano.
 
 
Justice Ruth Bader Ginsburg, agora com 85 anos, é uma figura de quem eu já tinha ouvido falar, mas não sabia praticamente nada sobre ela.
Nomeada por Clinton para o cargo juíza do Supremo Tribunal dos EUA, foi uma das primeiríssimas juízas a atingir o mesmo.
 
 
To put women on exactly the same plane as men.
 
 
Defensora da igualdade entre homens e mulheres, por uma sociedade não discriminatória entre sexos, tem tornado-se um ícone entre os mais novos com as suas posições sociais, palestras, conferências, o que levou a que a sua cara apareça agora em canecas, t-shirts e toda uma parafernália de merchandise juntamente com uma nova alcunha: Notorious RBG.
 
 
Através de entrevistas íntimas com familiares, colegas e também com Ginsburg, ficamos a saber quem é a mulher antes da juíza, de onde vem e qual o seu trajecto, o que leva a que com o passar do documentário já não consigamos bem fazer essa distinção.
 
 
É também uma homenagem ao sonho americano.
De como alguém de origens não abastadas ]não percebi exactamente como era a sua realidade económica[ em Brooklyn, perdeu a mãe aos 17, estudou em Harvard já casada, com um filho e um marido que entretanto adoeceu e mesmo assim chegou ao ponto mais alto da justiça nos EUA.
 
 
Liberal hero, Ruth Bader Ginsburg.
 
 
Claro que maioritariamente só vemos e ouvimos vozes de quem se revê nas posições de Ginsburg, mas para mim isso vai de encontro do que eu esperaria de um documentário deste género.
Especialmente porque me revi nas várias posições tomadas por Ginsburg não levei isso nada a mal, ahah.
 
 
Saber quem é esta senhora é obrigatório para se interessa pela luta por igualdade entre géneros.
Mesmo para quem não vive nos EUA.
Isto porque os avanços e recuos que acontecem nos EUA chegam sempre a este lado do Atlântico e nos fazem no mínimo falar sobre eles, e esta juíza foi muito importante nesta luta.
 
 
Ginsburg foi sem dúvida um marco na luta pela igualdade de géneros, tanto pelos casos que ganhou no Supremo Tribunal como pelas posições que posteriormente apoiou e até das que discordou.
 
 
Resumindo: adorei este olhar sobre Ginsburg.
 
Merecidademente está nomeado para o Óscar de Melhor Documentário.
 
 
Fica a dica.
 
 
 
She's not done fighting.

Sugestões para quem tem tempo em Londres

 

Quantas vezes não vemos posts e artigos com títulos do género:

 

- Um Fim-de-semana em Paris

- O que não pode perder se só se tem um dia em Viena.

- Stockholm Off The Beaten Path

 

E quando se tem tempo a mais numa cidade?

E quando já se puseram os vistos e se marcaram as presenças nos sítios todos que se queria visitar?

 

 

Pois bem, eu proponho 5 sugestões para pessoas com tempo a sobrar, se essa cidade for Londres.

 

Eis 5 opções para quando o tempo não é limitativo.

 

 

1. BAPS Shri Swaminarayan Mandir ou Neasden Temple

 

Este templo é lindo. 

Templo hindu, tem um estilo arquitectónico que lembra tanto a Índia que parece completamente deslocado na Europa.

Parece que alguém o retirou do seu elemento algures na Índia e o trouxe para os arredores de Londres.

Foi na Índia aliás que mais de 5000 toneladas de peças de mármore e calcário foram esculpidas à mão e transportadas para Londres.

 

Impressionante.

 

Infelizmente este templo está bem deslocado da cidade e precisa que os turistas e visitantes disponham de algum tempo para o visitar.

Felizmente dá para lá chegar com a rede de transportes públicos a partir do centro de Londres: metro + autocarro, por exemplo.

 

Um aviso: não é possível fotografar o interior do templo. 

     

imagem do exterior do templo

 

 

2. Gods Own Junkyard

 

Este canto deslocado do centro da cidade e um misto de café + instalação artística.

Um colecção de sinais neon reutilizados, este café é fotogénico desde a entrada até ao latte com uma fatia de bolo.

Para lá chegar pode-se ir de metro ate à estação de Walthamstow Central e depois andar uns 15 - 20 minutos a pé.

E como se a recompensa de entrarmos numa galeria de neons aberta ao público não fosse suficiente, o café tem como vizinhos um bar de gins e uma fábrica de cerveja. 

 

Gods Own Junkyard

 

3. Barbican Centre

 

Eu não sabia nada do estilo arquitectónico brutalismo até conhecer o complexo do Barbican.

Em poucas palavras, o Barbican e um centro de arte que demorou quase 30 anos a construir, com 2000 apartamentos e duas escolas. 

 Tem também uma sala de concertos, um teatro, uma galeria de arte, a Guildhall School of Music and Drama, entre tantas outras valências!

 

Porquê ir lá?

 

Porque esteticamente é muito bonito. O diálogo entre o estilo arquitectónico rígido, os jardins e os vários cursos de água, juntamente com a sua oferta cultural, fazem dele um sítio bem diferente do que se pode encontrar noutras cidades.

 

Barbican

 

 

4. Hampstead Heath

 

Hampstead  é um dos espaços abertos mais populares de Londres.

Tem das melhores vistas sobre Londres (Parliament Hill), o Museu de Freud (a casa onde Freud viveu e morreu depois de fugir dos nazis), a casa do poeta inglês Keat, e é no geral um sítio bastante bom de se passear.

 

 

5. Kew Gardens

 

300 hectares de jardim botânico chamam de certeza mais visitantes do que somente os fãs de botânica.

Estes jardins orgulham-se de ter, entre os vários jardins botânicos do mundo, a colecção mais diversa de plantas vivas (informação do site).

 A Temperate House  é um edifício feito com muito bom gosto, a Pagoda encaixa estranhamente bem nestes jardins, e a experiência de andar pela copa das árvores não pode ser perdida!

 

Temperate House

 

 

Escolhi estas 5 opções como poderia ter escolhido outras 5.

E mais 5.

E mais.

 

Londres é imensa.

 

Daí ser de fácil conclusão que para mim não  é possível ter tempo a mais em Londres.

 

Espero num post futuro dar outras 5 opções.

 

As imagens são da página do meu Instagramv

 

O Sexto Sentido ]20 Anos[

Sexto Sentido.jpg

 

I see dead people

 

Fácil de adivinhar qual o filme, certo?

Especialmente quando se intintula o post com o nome do filme...

 

Eu também conseguiria adivinhar o filme só com esta citação.

Nem precisava de o ter visto.

 

E realmente não o tinha visto até há uns dias.

Que falha, bem sei.

 

Mas o momento chegou, e consegui finalmente dar atencao a este filme.

Ainda existem muitas mais falhas para colmatar mas não há vida que chegue para ver tudo o que de bom há para ver.

Já me conformei.

 

Adiante.

 

Então não é que estamos em 2019 e parece que os filmes que saíram em 2019 fazem 20 anos?!

Uau.

Matemática, hein?

 

E como é que eu obtive esta informação?

Não foi porque andasse tão desocupado na vida para me dedicar a estes pensamentos arbitrários.

Não, não.

 

Explica-se bem: sigo um podcast  ]mais um[  sobre filmes  ]e não é o único[, e a malta decidiu fazer uma lista chamada 9 From '99.

Nove filmes de 1999, mas não necessariamente os melhores para a malta do podcast.

São sim, filmes que para eles foram importantes.

 

O primeiro filme escolhido foi ]felizmente[ o The Sixth Sense que ainda não tinha visto, e assim calhou mesmo bem para me obrigar a vê-lo.

 

E que grande filme que foi!

 

 

Aquele final...

 

 

Arrepios.

Ar-re-pi-os!!

 

Muito haverá para dizer sobre o filme, mas eu não fui talhado para longas dissertações, por isso cingir-me-ei a aspectos do filme que ficaram comigo.

 

Como não começar logo por elogiar o miúdo, o H.J. Osment?!

Que actor! Carambas.

E o miúdo tinha só 10/11 anos!

Geração 88, claro está.

E este filme nem foi caso único, nos outros filmes em que participou foi também Actor com um A bem grande.

 

Outro aspecto que também me ficou na memória foi o jogo de "proporções constantes" entre o adulto ]B.Willis[ e a criança ]HJO[.

Se por um lado temos a diferença óbvia de tamanhos e idades nas várias cenas entre os dois, por outro lado temos o mesmo nível de pensamento que os dois usam nos diálogo,s que faz com que a diferença adulto/criança se esbata ]jogos de diálogos com frases curtas, questões constantes, temas sombrios, o miúdo sempre com respostas à altura...[.

 

Gostei também de ver um Bruce Willis mais novo e com uma técnica de representação que me pareceu mais apurada.

O olhar parecia estar sempre no timing certo, ora a focar ora a desfocar do miúdo.

Foi bom ver um B.Willis sem cenas de acção e com cenas muito à base de estar e dialogar com um miúdo.

B.Willis no auge do que já deu ao cinema, bem superior aos Yippee ki-yays de outras andaças.

]Nada contra os Yippee ki-yays, claro.  Via isso tudo outra vez.[

 

Creio que isso também se deverá bastante ao estilo de realização de Shyamalan, que, imagino eu, tentará evidenciar isso no personagem do B.Willis para lhe dar mais presença.

 

Ou então não, e isto sou eu para aqui a pôr palha.

 

Vi este filme há uns dias quando estava um frio nada agradável.

E obviamente que o filme tinha de entrar em concordância com esta aura fresca e fazer do Frio um elemento relevante.

 

Este foi a parte 1/9 da mini-maratona de homenagem a 99.

 

Quem quiser participar nesta lista é só acompanhar os moços aqui aos 53 minutos, mais coisa menos coisa.

 

Do you know why you're afraid when you're alone?

I do.

I do.

Deliciosas Senhoras

Ponderei se deveria usar como título Deliciosas Senhoras ou Uma Aventura Na Rádio.

 

Optei pela primeira porque Uma Aventura Na Rádio poderia parecer mais aventureiro do que eu vou aqui falar!

 

Quem nunca leu os livros da colecção Uma Aventura?

Muita gente, provavelmente, bem sei...

 

Mas e então, quem nunca ouviu falar da colecção?

Muito menos, tenho a certeza!

 

Eu faço parte do grupo cuja infância e adolescência foi influenciada pela escrita destas duas senhoras, Ana Sofia Magalhães e Isabel Alçada, e ainda agora vou pesquisando pelos novos livros pelo gosto que tenho em me manter a par da colecção.

 

E felizmente esse é um grupo bem alargado.

 

Digo isso porque ainda agora, passados tantos anos, estas escritoras merecem a nossa atenção e o direito de antena por parte de algumas rádios.

 

No ano passado pude fazer uma viagem de carro bem disposta enquanto as ouvia aqui, e nesta semana em versão podcast pude ouvi-las no Cada Um Sabe de Si da Rádio Comercial.

 

Acho que quem é fã de Uma Aventura ou de outros livros que elas tenham escrito vai ter gosto em ouvir estas entrevistas.

 

Quem se lembrar da Isabel Alçada como Ministra da Educação poderá não ter o mesmo interesse, mas vamos lá esquecer isso!

 

As entrevistas acabam por ter partes em comum como não poderia deixar de ser, por isso ouvir ambas de seguida poderá parecer um pouco repetitivo. Podem sempre ouvi-las com um bom intervalo de tempo, já que elas estão na rede!

 

A colecção Uma Aventura foi importante quando mais novito, ocupou-me muitos dias na praia, leituras antes de adormecer...

Enfim.

Basta dizer que está bastante ligada aos meus hábitos de leitura, assim muito sucintamente.

 

Ficam estas dicas de audição para quem também tiver admiração por estas senhoras como eu tenho!

Leituras De Início De Ano

Chegámos a Fevereiro !

 

O mês mais longo do ano já passou.

 

Quantas resoluções de ano novo já se perderam e foram espezinhas pelo esquecimento e preguiça.
Um bem haja e até para o ano a elas.

 

Eu evito meter-me em resoluções porque não fui feito nem para ser elegante ou definido, e não ambiciono muito mais que um bom laró e uns pequenos prazeres aqui e ali.

 

E nesse contexto fiz uma pseudo-resolução para bem da minha carteira para este ano: comprar menos livros, só comprar livros abaixo de 5€/£, e assim tentar ler mais dos livros que fui comprando ao longo do tempo.

 

Assim este mês li:
- Vamos Comprar um Poeta, de Afonso Cruz,
  Gostei bastante deste livro.
  Pequenino, mas é uma metáfora do início ao fim que me voltou a dar gozo em der Afonso Cruz após uma experiência menos boa.


- Já Dizia o Outro, de Gonçalo Câmara,
  Gosto de vários poemas do Gonçalo mas nao sou fã das crónicas dele no P3. No entanto estas crónicas mais antigas tinham um humor e uma escrita aprazível eecom humor que fez sentido ler, apesar de daqui a uns anos poderem estar super datadas ]um risco que a maioria das crónicas tem com o passar do tempo[.


- Sputnik Meu Amor, de Haruki Murakami,
  Deixei a minha opiniāo no post anterior.


- Comecei a ler Para onde vão os Guarda-Chuvas ,de Afonso Cruz.

 

O meu desafio Goodreads é de ler 25 livros em 2019.


Li alguns livros pequenos mas bons, e espero ler uns calhamaços durante este ano se não perder a coragem até lá.

Vou mantendo as actualização aqui!

 

Já alguém teve algum livro preferir até momento?

 


P.S.: Andava há meses em busca de um livro de BD português que nem em segunda-mão encontravam e só o encontrei em Paris bem acima de 5€.

Sem remorsos.

Teve que ser.